Você já ouviu falar nos EPI’s? São os equipamentos de proteção individual muito comuns em trabalhos mais operacionais, como um capacete que um mestre de obras usa. Por serem profissões com muitos riscos físicos, estes dispositivos são necessários. Mas você já parou para refletir: e para os riscos emocionais, que equipamentos devo usar?
Todo trabalho tem um potencial de nos deixar irritados, cansados e dispersos. O mundo do trabalho atualmente tem mostrado cada vez mais que nossas tarefas vêm acompanhadas de uma carga de urgência, com um bilhetinho “pra ontem” e de uma forte cobrança de excelência. “A cobrança está no ar”. São riscos invisíveis, mas tão devastadores quanto um martelo ao atingir a mão de um operário sem equipamentos.
Os transtornos mentais são a terceira maior causa de acidentes de trabalho, segundo a Previdência Social. E as estatísticas não param de crescer: depressão, síndrome do pânico, estresse e transtorno de ansiedade generalizada lideram essa triste lista. Relações frágeis de trabalho, alta competitividade, meritocracia abalada, assédio moral, assédio sexual e lideranças tóxicas formam a combinação bombástica de um ambiente de trabalho adoecedor.
Mas que equipamentos de proteção usar contra isso? Manter boas relações de trabalho e hábitos saudáveis de auto cuidado são essenciais. E, neste tempo de sermos super heróis e heroínas, saber que temos limites nos mantém conectados com nosso emocional, nosso corpo e nossa vida social. À empresa, cabem muitas ações, sejam elas preventivas (palestras, cartilhas, treinamentos), sejam pósventivas (programa de reabilitação de vítimas de acidente de trabalho, aplicar código de ética, punição ao assédio). Sempre importante lembrar que a empresa é feita de pessoas, que são mais importantes que processos. Quando invertem essa máxima, o risco só aumenta.
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